---Todos sabemos a importância de uma banda marcial ou musical para o crescimento de uma escola. A banda aprimora o ouvido musical, senso de ritmo, hierarquia e harmonia. Dá pertencimento e eleva a autoestima de toda a escola.
---Entretanto, banda escolar faz barulho. O pessoal se empolga e os vizinhos reclamam dos ensaios.
---O Centro Educacional Beatriz Silva, dirigido pelo prof. Alfredo Bittencourt, conta com a Corporação Musical Beatriz Silva que, apesar de ainda novata, já classificou-se em 5º lugar no II Concurso de Bandas Escolares de Teresópolis. No mesmo evento, o Colégio recebeu o prêmio de “Melhor Torcida Organizada”, o que revela a adesão da comunidade daquela escola à sua banda.
---Entretanto, problemas com a vizinhança ocorreram. Vizinhos mais exaltados, não identificados, chegaram a depredar patrimônio da escola (quebra de fechaduras, ovos atirados sobre a escola, etc).
---O problema chegou à Vara da Infância. A Secretaria de Educação e a direção da escola nos pediram providências para coibir as intimidações e supostas agressões à escola e sua banda.
---A Juíza Titular da VIJI, Drª Inês Joaquina Sant’Ana Santos Coutinho determinou a intimação, para audiência de conciliação, das seguintes pessoas e entidades: Secretaria de Educação, Secretaria do Meio Ambiente, Guarda Municipal, Polícia Militar, Direção da Escola e da Banda, Associação de Moradores e vários moradores próximos da Escola.
---Após intensos debates, o grupo chegou a algumas conclusões. A primeira delas é a essencialidade da existência da banda, porque melhora o ambiente escolar e a vida da comunidade, reduzindo os índices de violência na região. A outra, é a necessidade de que as atividades da banda sejam restringidas para garantia do direito dos moradores ao silêncio e sossego.
---Assim foi feito. Por unanimidade, foram estabelecidos em acordo, horários, locais, tipos de ensaio permitidos, bem como a obrigação de comunicação e negociação prévia de qualquer atividade extra que a banda ou o colégio pretendam realizar. Ou seja, um pouquinho de tolerância aqui, um cado de respeito ao direito alheio ali, certa renúncia e compreensão acolá, obtidos através do diálogo franco – e, muitas vezes, duro – são a solução para conflitos.
---Vida longa à Corporação Musical Beatriz Silva, e muito sossego aos moradores da Barra que, certamente, ainda irão muito se orgulhar da sua banda.
---Entretanto, banda escolar faz barulho. O pessoal se empolga e os vizinhos reclamam dos ensaios.
---O Centro Educacional Beatriz Silva, dirigido pelo prof. Alfredo Bittencourt, conta com a Corporação Musical Beatriz Silva que, apesar de ainda novata, já classificou-se em 5º lugar no II Concurso de Bandas Escolares de Teresópolis. No mesmo evento, o Colégio recebeu o prêmio de “Melhor Torcida Organizada”, o que revela a adesão da comunidade daquela escola à sua banda.
---Entretanto, problemas com a vizinhança ocorreram. Vizinhos mais exaltados, não identificados, chegaram a depredar patrimônio da escola (quebra de fechaduras, ovos atirados sobre a escola, etc).
---O problema chegou à Vara da Infância. A Secretaria de Educação e a direção da escola nos pediram providências para coibir as intimidações e supostas agressões à escola e sua banda.
---A Juíza Titular da VIJI, Drª Inês Joaquina Sant’Ana Santos Coutinho determinou a intimação, para audiência de conciliação, das seguintes pessoas e entidades: Secretaria de Educação, Secretaria do Meio Ambiente, Guarda Municipal, Polícia Militar, Direção da Escola e da Banda, Associação de Moradores e vários moradores próximos da Escola.
---Após intensos debates, o grupo chegou a algumas conclusões. A primeira delas é a essencialidade da existência da banda, porque melhora o ambiente escolar e a vida da comunidade, reduzindo os índices de violência na região. A outra, é a necessidade de que as atividades da banda sejam restringidas para garantia do direito dos moradores ao silêncio e sossego.
---Assim foi feito. Por unanimidade, foram estabelecidos em acordo, horários, locais, tipos de ensaio permitidos, bem como a obrigação de comunicação e negociação prévia de qualquer atividade extra que a banda ou o colégio pretendam realizar. Ou seja, um pouquinho de tolerância aqui, um cado de respeito ao direito alheio ali, certa renúncia e compreensão acolá, obtidos através do diálogo franco – e, muitas vezes, duro – são a solução para conflitos.
---Vida longa à Corporação Musical Beatriz Silva, e muito sossego aos moradores da Barra que, certamente, ainda irão muito se orgulhar da sua banda.